quinta-feira, 20 de julho de 2006

O Julho de Sessenta e Nove

"That's one small step for a man, one giant leap for mankind".
Foi a frase que ficou para sempre gravada na memória dos homens comuns. A riqueza destas palavras reside precisamente no contraste da simplicidade das próprias palavras e a "imensidão" do acontecimento. Ir à Lua!!!! Isso é acontecimento de adjectivos, advérbios, palavras eruditas e muito derivadas.
Mas não! Homem é a palavra-chave. O Homem é a essência da Humanidade. Não são os palácios, nem os carros, nem os cartões de crédito.
Há mais sentido para a vida. O conhecimento dá sentido à vida. Atrever-me-ei a filosofar: só o conhecimento dá sentido ao avançar da vida. Só esse é preço justo das rugas e das artroses que nos castigam os espelhos e os passos!

5 comentários:

Anónimo disse...

E quanto mais a vida avança, mais o conhecimento aumenta.
E vale a pena!
Estava uma noite quentíssima e foram horas não dormidas, cheias de ansiedade, até à vitória de alunarem.
Beijinhos

125_azul disse...

Consegues calçar os sapatinhos (mais botifarras!) deles e imaginar-te rumo à lua? Deve ter sido maravilhoso. Como o teu post. Beijinho

Pitucha disse...

Eu lembro-me um bocadinho! De olhar para a lua, na varanda, quente, quente, como diz a minha mãe, e de ... não perceber! O meu pai explicava e eu abria muito os olhos mas só na TV é que se via. Na varanda, olhando para a lua, ela estava igual a sempre (não havia homens lá!).
Beijos

Teresa disse...

Lembro-me perfeitamente da expectativa com a alunagem e a saída dos astronautas. Tudo isto parece tão longíncuo ou ...

Nelson Reprezas disse...

Eu estava numa terra angolana chamada Bailundo, de camuflado, sentado debaixo de uma mangueira, com o rádio em cima das pernas e a ouvir o Francisco Simmons a fazer a reportagem pela Emissora. Lembro-me que era dia, não havia nuvens no céu e a lua era visível. Nesse dia tentei estabelecer um fio de relação entre a notícia que estava a ouvir e aquilo que eu estava a fazer, de camuflado, G3 ao lado e a cerca de 6.000 km de casa. Como não cheguei a conclusão nenhuma, à noite dormi e no dia seguinte continuei a patrulhar a construção de uma escola e de um posto de saúde, algures entre o tal Bailundo e o Mungo. Uma zona Umbunda de Angola...