domingo, 8 de setembro de 2013

Fascínios com explicações freudianas.

Não sei de onde me vem este fascínio por estações de comboios. Parece que no mais dentro de mim acredito que a vida balança entre partidas e chegadas, entre saudades de ir, de ficar, de chegar...
A primeira "estação" da minha vida marcou-me porque os momentos eram sempre muito intensos de comoção. De tal modo que não me sinto ainda preparada para os recordar.
Para mim o comboio nunca foi um transporte urbano. Viagenzitas de trazer por casa! Para mim, o comboio é o meio de transporte das grandes viagens. O avião pode levar-nos a lugares mais distantes mas da janela só se vêem as nuvens e o céu. E, ás vezes, uma escuridão que amedronta!
O comboio rompe espaços cá mais em baixo, mais perto da realidade a que pertencemos. Não somos pássaros. Somos da terra, do chão...

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