quinta-feira, 30 de setembro de 2004

O milagre das listas

- Que trazeis no PDA, Sr Informático?- pergunta a Ministra da Educação.
- São listas, senhora. São listas!


O milagre das listas ou O que eu disse ao Barnabé, a propósito dos concursos.
Estes concursos e estas listas são a ponta do iceberg.
Não entendo como é que as pessoas já esqueceram as colocações do ano passado. Foi já um escândalo.
Mas como era o Dr Barroso....
A colocação habitual em final de Agosto saiu a 3 de Setembro. A 3 de Outubro saiu mais uma série de colocações e mesmo assim continuou a haver "alunos sem professor e professor sem escola"!!!!
Durante muitos meses, ou seja, praticamente o ano lectivo, houve horários disponíveis na net. Era uma sorte conseguir-se um horário desses. Havia um desfazamento entre a publicação do horário e os telefonemas que os Executivos tinham ordem para fazer, seguindo a graduação.
Este agora foi mais um episódio da novela dos professores-ainda-não-quadro-de-escola!!!!
Lamento ver que as pessoas se esquecem.
Quantas pessoas ficaram mal colocadas ou por colocar no ano que passou, graças à implementação do novo modelo de concursos.
Este "tava-se" mesmo a ver que era uma valente de uma "nabice" informática, aliada à irresponsabilidade que preside à dinâmica da vida das nossas mui nobres instituições.
Eu até nem tenho nada a ver com o assunto, devia era meter a viola no saco: sou QE e falta-me meia dúzia de anos para a reforma.
Mas sinto uma grande revolta, mesmo assim!!!!

2 comentários:

eduardo disse...

Ainda ontem, ao perguntar por um executivo amigo meu, responderam-me: "Anda a colocar professores!"
Foi a piada do dia lá no serviço.

Contigo presumo que esteja tudo bem.
Deixo aqui um beijinho porque vou ler os textos mais abaixo.

molin disse...

As pessoas íntegras não se deixam acomodar com os anos e não deixam de se espantar de existir, independentemente da idade. Porque enganar os anos com a juventude de espírito é ter as mesmas reacções e pensar da mesma maneira como quando se tinha menos anos.

Admirava-me muito se me dissesses que já nada te espanta (que já viste muita coisa na tua vida) e que nada te consegue revoltar.

Tomara que vá desta vida com a mesma insatisfação intereior que sinto agora. Pela simples razão de querer sempre mais do que tenho e do que aquilo me podem dar. Acho-me naturalmente no direito de exigir isso de mim próprio.

beijinho
e espera por novidades... das boas!