Claro que Mia Couto é um dos meus autores preferidos.
Tenho até o presságio que será o próximo Nobel da Lusofonia!
Quem, como Mia, reinventa a língua?!
Mas, quem sou eu, para além de uma simples mas incondicional admiradora das palavras "invensonhadas" e "maravilhentadas" do escritor da minha terra?
Sou mesmo!
Ainda do "cronicando" recordo a história do “subexistente” Horácio, que, “de tanto esperar o amor, acabou por amar a espera” e suspirava “Às vezes tenho-me pena”.
Nesta crónica a surpresa no terreno da língua vem da reinvenção dos provérbios.
Começa logo por:“pela gravata morre o tímido”. Leiam e saberão porquê.
Neste caso são “improvérbios”: dá-se o braço, logo querem a mão; quem tudo perde tudo quer; juntar o inútil ao desagradável e no final sem contas o último a melhorar é aquele que ri.
Bem-haja Tito!
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