segunda-feira, 4 de outubro de 2004

Janet Leigh


A vida tem um curso inexorável: a beleza desaparece, a juventude esgota-se.
Claro que é discutível o desaparecimento da beleza. Há quem consiga lê-la nas rugas, como quem lê na entrelinhas.
Para além das rugas, há o brilho e a cor da pele, remediáveis apesar de tudo, com uma pequena ajuda cosmética.
A eterna juventude é um desejo não menos eterno. Inatingível.
E o que mais intriga é que nada obedece ao imenso poder do homem, que já conseguiu, entre outras coisas, pisar o solo lunar.
Sobrepõe-se o poder das células e a obstinação de cumprirem o seu destino.
Janet Leigh foi a bela mulher que Hitchcock escolheu para Psyco.

O papel celebrizou-a, mas o "chuveiro" tornou-se um pesadelo que não conseguiu ultrapassar. Foi vítima do seu próprio sucesso.
Em 1951, Janet Leigh casou com Tony Curtis, o dos olhos verdes mais cobiçados do cinema desse tempo.Divorciaram-se em 1962.Do casamento, nasceram duas filhas: Jamie Lee e Kelly.
Casou então com Robert Brandt. Para sempre. Até a morte os separar.
Foi o porta voz de Jamie Lee que deu hoje a notícia à Comunicação Social.
Janet Leigh morreu ontem, dia 3 de Outubro,na sua casa de Beverly Hills.
Serenamente.
Tinha 77 anos.
Será recordada como eternamente bela.
Assim:

2 comentários:

molin disse...

Acho, sinceramente, que devias deixar ficar esta imagem do E.T. É a melhor que pode explicar o título do tweu blog.

Já agora, se aceitas uma sugestão, porque não transcreves do dicionário o significado da palavra espanto e não dissertas a tua opnião sobre o mesmo?

Que tal?
Jinhos
do teu sobrinho

lique disse...

Não há nada que o tempo não leve... a não ser a beleza da alma. E, de facto, devemos recordar as pessoas como elas gostariam que as recordassemos... no caso dela, tenho a certeza de que seria assim, no esplendor da beleza! Beijinhos