segunda-feira, 1 de novembro de 2004

Esta Lisboa que eu amo

Tem eléctricos que sobem e descem calçadas íngremes e estreitas.
Tem laranjas e limões, que ao mínimo toque rebolam para cima das linhas do eléctrico.
Tem prédios velhinhos que resistem aos autarcas mais sísmicos.
Tem alma e tem memórias.
Tem pregões de varinas e fado.
Tem Tejo e tudo.

Lisboa é uma musa eterna para os poetas da canção que é hino dos bairros antigos.
As cantadeiras dão voz e mais sentimento ainda aos versos que as guitarras tangem.
Há quase duzentos e cinquenta anos, Lisboa tremeu, caiu, mas reergueu-se dos escombros com mais luz e mais beleza.

1 comentário:

eduardo disse...

Bom dia, Madalena.
Foi como estes dois da Bica que iniciei as minhas primeiras viagens calçada acima, calçada abaixo. Sem pagar os dois tostões daquela altura. Ainda lá estão... os meus dois "amarelos" do Lavra.