Já mudei há algum tempo a imagem de abertura do blog. Mas faltava o mais importante: a autoria dos Porquinhos.
É de toda a justiça que o faça e é com todo o orgulho, também.
Porque o autor destes porquinhos bem dispostos, que dançam e se divertem com o filho do Lobo Mau, é o meu pai. Esta pintura ficou numa parede do hospital de Nampula, na Pediatria. Não sei se terá sobrevivido ao tempo...
Sobreviverá aos tempos todos a marca de uma maneira de estar na vida que ele me ensinou!
Chamem-me vaidosa que eu não me importo: eu tenho o melhor pai do mundo.
Encontrei uma música muito antiga que, de alguma maneira, expressa esta admiração.
Mas, ao contrário da canção, os dias em que ele transforma a tristeza em riso não estão longe e, ainda hoje, conto com a sua ternura infinita e com um sentido de humor que, espero, seja o seu legado genético.
Oh my Papa!
Curiosamente, uma cantiga quase da minha idade!
4 comentários:
é assim, mesmo, Madalena!_beijo, IO.
É bonito ler o que escreves, sobretudo quando percebo que já perdi o meu... homem de África também e que nos deixou um legado de fasmília, de princípios e de muita união. Quando uma vez, no teu blogue, vi uma foto do teu pai de calção curto e meia de cano alto, lembrei-me logo do meu. Andava sempre assim, era o "paizão" de todos nós e.... hummm.... vou-me deixar de lemechices. É bom quando nos podemos recordar dos pais com esta ternura e admiração. Nem toda a gente pode fazer o mesmo :)
Olá, Madalena.
Sempre com muita ternura as referências a teu pai. E nunca me canso de as ler ditadas pela tua mão.
Eu cá sei porquê...
Um beijo.
As pessoas que amamos estão sempre presentes.
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