quarta-feira, 9 de março de 2005

Cromo de quarta-feira

O Cromo de Quarta-Feira está a recuperar de um problema de saúde. Foi assim que o locutor da TSF esta manhã falou do Zé Pedro Gomes, acrescentando que esperamos que volte em breve.
Todos esperamos e todos estamos a torcer pelo Zé-Zé.
Fica aqui o poema que a Ana Pereira deixou nos comentários.
É lindo e é do José Régio, o que prova que a poesia e o hunor andam de mãos dadas e são fraternidades, além sangue.

Para dar a meus irmãos
A parte que lhe cabia
Meti as mãos
Na arca vazia.

Senti pó nos dedos.Fria,
Retirei a mão sem nada.
Se a vida já fora dada,
Que mais,para dar,havia?

Nos meus dedos,
O pó,porém,reluzia.
Cinzas de antigos segredos,
Morte que ainda vivia...

Meus tesouros de algum dia,
Levai-os,ventos ligeiros!
Os meus irmãos verdadeiros
Vão encher a arca vazia.


O Eduardo vociferou, inconformado, com a mesma força da poesia escolhida pela Ana, para ti.
Se a força das vontades contribuem para a cura, não te faltará!

2 comentários:

Emilia Miranda disse...

Olá Madalena:
Gostámos muito de receber a sua visita.
Não sei se os netescritores já terão reparado que o texto do Eduardo lhes trouxe novos amigos. Digo isto porque esta semana não vou poder estar com eles, só o farei na próxima.
Tenho a certeza de que eles vão ficar felizes com as palavras que lhes dirigiu e sei que esses incentivos são preciosos para a sua vontade de ler e escrever cada vez mais e melhor.
Obrigada,
Emília

Anónimo disse...

Olá Madalena!, privilégio o nosso de ter os comentários da Ana!! _ beijo às duas, IO.