sábado, 19 de março de 2005

To be or not to be a Bond Girl!

Para deleite de muitos e raivinhas e invejas de outros, o James Bond tinha, para além de carros fantásticos, namoradas perfeitas. Fisicamente perfeitas, claro! Faria pois parte de uma felicidade estereotipada ter tudo isso e corresponder com uma performance que não se compadeceria com idades reais, hormonas e muito menos as tais rugas da alma...

Foi um tempo de culto do plástico, mais efémero do que se pensava e não deixou assim tantas saudades.
Os Bonds foram mudando de actor e o mito foi-se esboroando com o aparecimento de novos modelos, em que o físico perdeu alguma relevância.
Os novos heróis são mais feios, mas muito mais irresistíveis.

Os baixotes como o Dustin Hoffman e Richard Dreyfuss são idolatrados como os altos e elegantes.

Os carecas como Bruce Willis, que faz hoje cinquenta anos, ostenta uma segurança que só um sucesso entre as mulheres dá a certos homens de Hollywood e de todo o mundo.

Enfim, tanto palavreado para dizer que hoje faz anos uma das Bond Girls mais famosas: Ursula Andress. Faz sessenta e nove anos. Nunca foi das minhas preferências, isto é, nunca foi para mim um modelo.
Espero que tenha sabido envelhecer!
Ei-la nos tempos de bond girl:

(Papá, sei que este é um assunto que suscitaria uma conversa animada, muito ao teu jeito, sem brejeirices e com elevação que ninguém consegue perceber perante a imagem de uma mulher quase despida com uma faca no bikini... Cinema, Bond, raparigas... tudo cabe no teu vastíssimo mundo de interesses. Só a tristeza não cabe. Recuso-me a pensar em ti através da tristeza. Queremos lembrar-te de outra maneira e hoje fica aqui esta conversinha e, em jeito cinematográfico, vimos dizer-te que instituímos e te atribuímos o prémio Dia do Pai: "Papá para sempre"!
Beijinhos meus e da Ana, as tuas meninas!)

1 comentário:

Anónimo disse...

Cá por mim, deixo um beijo ao Paul! _ outro para ti, IO.