Disse George Bernard Shaw que nasceu em Dublin em 1856 e morreu em Inglaterra a 2 de Novembro de 1950.
Dramaturgo, por excelência, escreveu também ensaios e escritos políticos, tendo-se também distinguido como jornalista.
Em 1935 recebeu o Nobel da Literatura.
Do seu testamento constava um herdeiro: a língua inglesa. Pretendia que se inventasse um novo alfabeto inglês, cuja base fosse a Fonética.
A peça que quase todos conhecem, graças às adaptações ao teatro e ao cinema, trata esse seu desejo: Pigmalião.
Tudo começa numa noite cheia de chuva, depois de uma saída do teatro, perto de Covent Garden.
Uma florista tenta vender os seus raminhos às pessoas chiques, que se abrigam da chuva súbita e tentam apanhar um táxi. A florista fala como sabe. Ninguém lhe ensinou mais, nem melhor. De repente, assustada, descobre que um cavalheiro aponta o que ela diz. A sua imaginação sem pecado conclui que se trata de um polícia e brada aos céus a sua inocência. Grita cada vez mais, à medida que o tal cavalheiro lhe vai revelando, com segurança, pormenores da sua origem. E não só! Outros, por ali, vêem escancarada a sua proveniência, as suas terras, os seus bairros e até as suas ruas.
Este cavalheiro é o Professor Higgins, dono de uma sabedoria tão insuportável como o seu mau feitio, a sua arrogância.
"She's so deliciously low. So horribly dirty." Frases como esta revelam-nos a falta de humanidade de Henry Higgins.
Talvez Bernard Shaw tenha exorcizado neste professor as suas angústias linguísticas!
"Here, you be careful. There's a bloke there behind the pillar taking down every blessed word you're saying."
Imagem e fala daqui.
1 comentário:
Há tanto tempo que não leio Bernard Shaw. Não era o "Pigmalion" que era objecto de estudo, mas, curiosamente, o "Doctor's Dilemma". Vou relê-lo, que já não me recordo do que li e estudei. Que bom lembrares estas coisas.
Um grande beijo
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