quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

“A mais triste de todas as mulheres”

“A mais triste de todas as mulheres” deu voz à feminina alma poética lusitana!
Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, em 1894 e foi baptizada com os nomes Flor e Bela, com o apelido Lobo, a 20 de Junho do ano seguinte. O pai, “incógnito” no registo, foi sapateiro, antiquário e sedutor reconhecido: João Maria Espanca. A mãe, uma mulher bela e desejada, de condição modesta, foi escolhida por João Espanca para lhe dar o filho, que a mulher Mariana não dava. Pretexto ou não, com desejo ou sem desejo, reza a história que houve consentimento de Mariana nesta solução para a sua infertilidade e frustração do marido. Consta ainda que Antónia Lobo permaneceu escondida dos olhares do mundo, durante a gestação desta Flor Bela, que parece ter nascido apenas para disfarçar tristezas ou para embelezar imperfeições de uma natureza que se presume perfeita e fértil!
rosa amarela
Um flor bela para Florbela no dia em que nasceu e morreu: 8 de Dezembro.

2 comentários:

Emilia Miranda disse...

Eu já sabia que vinha aqui aprender mais!!!
Um abraço,
Emília.

armando s. sousa disse...

Olá Madalena,
Para mim Florbela Espanca é a maior poetisa da literatura portuguesa do século XX.
Hoje postamos sobre o mesmo assunto.
Um abraço.