terça-feira, 6 de junho de 2006

Gratidão

documento
"... I am back 44 years later to pay my respects to all of those who were buried here..."
Na Normandia, a emoção não se esgota num museu. Na Normandia, o ar que se respira evoca permanentemente a memória dos que morreram, na sua maioria muito jovens, por uma causa que se chama Liberdade.
A estes soldados devemos o Passado, o Presente e o Futuro.
O dia 6 de Junho nunca mais foi apenas mais um dia do calendário, depois de ter ido pela primeira vez à Normandia, em 1984, após as comemorações dos quarenta anos de desembarque.
Pensei então na responsabilidade de transmitir aos outros o testemunho da generosidade destes soldados. Dez anos depois, voltei à Normandia com os meus filhos. A mesma emoção de pisar a terra libertada, de molhar os pés naquele mar que serviu de porta de entrada dos libertadores, de sentir uma acumulação de História da Humanidade, de poder ouvir ainda alguns veteranos que por ali ainda revivem a mais verdadeira das doações: a da vida, por uma razão de elevado valor moral!
liberdade
Pointe du Hoc, fotografias cá de casa.
O arame farpado será sempre o símbolo da intransponibilidade.

7 comentários:

Anónimo disse...

OBRIGADA a TODOS!!, IO.

125_azul disse...

Está a passar na RTP 1 um programa sobre o nazismo em Portugal. Pena eles não te lerem! Beijos cheios de um enorme respeito

Anónimo disse...

Como diz a IO: Obrigada a todos.
Beijinhos

Pitucha disse...

E é sempre bom recordar! Porque há coisas que não se devem esquecer.
Beijos

Alexandre disse...

E a viagem em 94 teve o condão de passar bem o testemunho Madalena!

Não tive ainda o privilégio de viajar até à Normandia (há-de chegar o dia de certeza!) mas a maneira como o Rafael fala do dia em que lá esteve, transmite uma boa parte do espírito que por lá se sente.

Beijo

Teresa disse...

Também não fui à Normandia. Só posso dizer OBRIGADA A TODOS.

CN disse...

também lá irei, um dia.