quinta-feira, 6 de julho de 2006

(...)

Há 121 anos, Pasteur experimentava com êxito a sua vacina contra a raiva.
A raiva mata. Eu faço, muito amiúde, a minha prevenção contra a raiva: contemplo a imensidão, ao natural. Pode ser uma planície. Pode ser o Alentejo. Pode ser o mar.
Pode ser o céu.
E a raiva fica longe, para lá, muito para lá das linhas que descosem os horizontes assim imensos, assim aparentemente infinitos.
A tristeza? Não! Essa escapa às prevenções!
Mas a tristeza não causa os mesmos danos. Estar triste pode não ser assim tão mau!
Há uma certa legitimidade e uma margem de legalidade para a tristeza.
Para a raiva é que não!
tris

2 comentários:

Dinamene disse...

Não é raiva, não, de futebol, a que não passo grande cartão, como tu, mas queria aprender a não olhar para tanta coisa com a "dor" que me atravessa cada vez mais.
Dois mil beijos, Mad, pelos teus sorrisos, sempre.

Anónimo disse...

Tanta tristeza, Madalena.
Até a fotografia está a chorar.
Beijinhos tristes.