terça-feira, 26 de setembro de 2006

Passando os olhos...

(...)
"Mas", disse ele, "quando senti aquela raiva bem dentro de mim apercebi-me que se continuasse a odiá-los depois de sair daquele portão, eles continuariam a exercer poder sobre mim". (...) "Queria ser livre, pelo que deitei toda aquela raiva para trás das costas"
Este "ele" é Nelson Mandela e estas palavras tão cheias de sentido têm o contexto histórico único: a sua libertação.
Passando os olhos pela Pública de domingo, encontrei outra vez estas palavras que me fazem acreditar que somos prisioneiros dos nossos próprios ódios, que o ódio não liberta ninguém. No próximo dia 2, conforme noticia o mesmo artigo, sairá uma biografia de Mandela, enriquecida pelo testemunho de sessenta figuras públicas.
Não constituindo novidade, sobretudo para quem pode percorrer, pelas palavras do próprio Mandela, "O Longo Caminho Para a Liberdade", é mais uma oportunidade de reflectir sobre os dias que correm, os ódios que correm.
O ódio é mesmo uma doença maligna! Eu quero aprender isto todos os dias. Até para a minha vidinha, este combate é importante!
mandela
Mandela visita Robben Island. Só o homem mais livre do mundo e de todos os tempos pode confrontar-se assim, com confiança, com o arame farpado.
Imagem da contracapa da autobiografia.

4 comentários:

Nkhululeko disse...

Um combate importante para todos. A humanidade merece outros caminhos. Bj

Anónimo disse...

Para o Homem, a minha suprema Admiração. Para ti, por este 'post', um grato beijo, IO.

Pitucha disse...

Sem todos fossem como ele o nosso planeta seria outro!
Beijos

125_azul disse...

O mais livre de todos os homens!
Todas as verdades nesta tua afirmação.
Beijinhos