terça-feira, 3 de outubro de 2006
Porta-bagagens
Afinal, a bagagem também contém incertezas. Onde está o meu laçarote?
Desta vez, sei, pelo menos, a marca do carro: Volkswagen.
Como o meu pai se sentia rico por ter um carro, em segunda, terceira ou décima mão!
Levava-nos à Costa do Sol, aos domingos. Nunca nos deixou ficar mal nas voltas dos tristes.
Eu ia normalmente atrás, de nariz colado ao vidro oval e ínfimo. E o cuidado com que o meu pai conduzia o carro tinha muito a ver com o orgulho de ter um carro reluzente e sem riscos, à imagem do dono.
Eram outros tempos!
Vou pôr a bagagem na bagageira, que é, como o nome indica, o lugar adequado. No caso do MOP 01-44 tem de se levantar a chapa da frente: o capô.
Como vêem, é vastíssimo o meu conhecimento do automóvel!
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3 comentários:
Ah, o meu pai tinha um Simca 1000!
Íamos até ao Macuti e voltávamos, na nossa volta dos tristes; e ao Inhassoro, à Gorongoza, à Rodhésia...
Saudades. Um beijinho, bom feriado
Estas fotografias, estas memórias são deliciosas Madalena!
Para quando a fotobiografia, ehehehe!?
Beijo grande!
Há cerca de um mês almocei no Costa do Sol!
Beijos
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