Dois pensadores do nosso tempo, dos nossos jornais e das nossas televisões referiram nas suas crónicas a morte anunciada do simbolismo destes feriados últimos: 25 de Abril e 1 de Maio. São eles, os pensadores,claro!: António Barreto e Pacheco Pereira.
Nas crónicas do Público de sábado e de domingo, combinados ou não, ambos, a meu ver, reivindicaram o direito a não deixar passar uma certidão de óbito ao significado destes dias.
O valor desses dias vive na memória de quem os viveu, em carne e pensamento, em entusiasmo, alegria e juventude. Cada um levará consigo a cicatriz da ferida que o medo abre na esperança. Mas só quando morrer o último de nós, só então, poderá reduzir-se o valor dos dias à oportunidade da praia ou do Centro Comercial, como diz António Barreto.
Até lá, mesmo velhinhos, ousaremos sempre um, nem que seja só um, "Viva a Liberdade!".
4 comentários:
viva viva viva! :)
Viva!
(E sorri com o cartoon, que está muito bem apanhado).
Beijos
"cicatriz da ferida que medo..." que linda imagem poética!
Então, viva a esperança! Beijinhos
E VIVA A LIBERDADE e os direitos conquistados!!, beijo, IO.
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