terça-feira, 1 de maio de 2007

"Maio, maduro Maio..."

Dois pensadores do nosso tempo, dos nossos jornais e das nossas televisões referiram nas suas crónicas a morte anunciada do simbolismo destes feriados últimos: 25 de Abril e 1 de Maio. São eles, os pensadores,claro!: António Barreto e Pacheco Pereira.
Nas crónicas do Público de sábado e de domingo, combinados ou não, ambos, a meu ver, reivindicaram o direito a não deixar passar uma certidão de óbito ao significado destes dias.
O valor desses dias vive na memória de quem os viveu, em carne e pensamento, em entusiasmo, alegria e juventude. Cada um levará consigo a cicatriz da ferida que o medo abre na esperança. Mas só quando morrer o último de nós, só então, poderá reduzir-se o valor dos dias à oportunidade da praia ou do Centro Comercial, como diz António Barreto.
Até lá, mesmo velhinhos, ousaremos sempre um, nem que seja só um, "Viva a Liberdade!".

4 comentários:

t-shelf disse...

viva viva viva! :)

Pitucha disse...

Viva!
(E sorri com o cartoon, que está muito bem apanhado).
Beijos

125_azul disse...

"cicatriz da ferida que medo..." que linda imagem poética!
Então, viva a esperança! Beijinhos

Anónimo disse...

E VIVA A LIBERDADE e os direitos conquistados!!, beijo, IO.