quarta-feira, 13 de junho de 2007

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Enquanto o movimento de aviões não se faz sentir, podemos ouvir o vento e escutar as respostas às perguntas do "velho" Bob Dylan.
Ele, pelo menos, garante que as respostas são sopradas pelo vento!
"The answer my friend is blowing in the wind".
É para mim um dos mais belos poemas, em cantiga ou não!
As perguntas são as que o poeta cantor formulou há mais de quarenta anos!
De resto, palavras, leva-as o vento!
O que o vento não levou foi o prémio que os vizinhos deram ao poeta-cantor:Prémio Príncipe de Astúrias!

Imagem daqui.
Á laia do poema de Eugénio de Andrade: eu fico com a cantiga, com as perguntas-património de uma geração!
E talvez de outras gerações que agora agarram a vida com a mesma pergunta, com os mesmos: até quando? até onde? até quanto?
E todos vamos ficando cada vez mais "até já"!

2 comentários:

Nelson Reprezas disse...

É curioso, sempre tive uma certa predilecção por este poema, também.
Beijinho

Anónimo disse...

Perguntas que fazemos "desde quando"?!
Outro poeta dizia "..e o vento nada me diz"...se calhar é só uma questão de ventos e sopros.
Beijinhos, com bons ventos.
M.Dores