O tempo não está para cravos,
"dizem-me alguns com olhos lassos"
procurando nos meus olhos
"ironias e cansaços".
E quando lhes desvendo os meus regaços,
"São cravos, Senhores, são cravos",
"E" não "cruzo os braços",
nem vou por ali.
O meu caminho é feito dos meus próprios passos.
O meu poema é feito com versos emprestados
e o meu pensamento é feito com os meus cravos,
cansados, mas não vencidos.
Porque os cravos jamais serão vencidos!
Hoje pego num molho e deixo-os voar ao vento que sopra bem forte.
Voarão bem alto e longe, celebrando a memória de Josina Machel e a de todas as mulher moçambicanas!
7 comentários:
Mas que belo 'neologismo'... :-)
Madalena, passei por aqui por acaso. Gostei muito, também eu sou professora, com mais de 50 anos, também eu admiro o poeta militante e também eu acho que "ABRIL é CRAVOS MIL"
Admirei-me de encontar por aqui a Calamity jane, escreve bem, muito bem e tem dois filhos lindos
Abraços Madalena, espero por ti na Av. da Liberdade no 25 de Abril
Oh Madalena, desculpa o abuso do espaço, mas tenho de me dirigir a esta anónima que pelos vistos me conhece: quem és tu, misteriosa anónima que tão bem me tratas? Vai lá ao meu tasco, não me deixes assim, que a curiosidade dá cabo de mim
Querida, conheço-te muito bem e gosto de ti aos molhos assim como o alecrim.
Conheço o teu geito arrebatado e dado a paixões,conheço a ternura com que olhas os teus filhos.
Sei quanto é dificil para ti aguentar a curiosidade, mas tu mesma vais saber quem sou.
xau Calamity tambem conhecida por Mi.....
BONITO!, um beijo para ti, IO.
Como era a música que a FRELIMO compôs para este dia? Dia 8 de Abril, é o dia do começo da luta, da mulher moçambicana, pela sua independencia total... cantar, cantar... não me lembro do resto, cantei tantas vezes no liceu!
Beijinhos a ti e às mulheres moçambicanas
Quero crer que seja assim... os cravos... "cansados, mas não vencidos"...
Beijinhos, Madalena
Enviar um comentário