segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Primeiro de Setembro

O Primeiro de Setembro nasceu às sete e sete. Estava tudo ainda assim, nesta lânguida e deslumbrante preguiça doirada, dez minutos depois. Percebe-se! Mesmo que se dê à luz todos os dias, como é o caso deste céu e desta água, cada filho-dia é uma emoção única. Daí tanto ouro derramado sobre a mãe água. Ela é que acolhe, neste colo de rio, os primeiros brilhos da manhã, infância do dia menino, neste caso, acabado de nascer. Quando a noite se afasta para outras lonjuras, irmã primeira do dia, esta mãe água tenta consolar-se com o afã que traz sempre um filho novo!

1 comentário:

IC disse...

Excelente começo de Setembro, o que escreveste. :)
Mil beijinhos