Assinada pela directora do Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros, evidenciando que a gravidade do assunto chegou ao “staff” do próprio primeiro - ministro, fica determinado que as placas devem ser presas às paredes “através de parafusos de aço inox em cada canto, com oito milímetros de diâmetro e 90 mm de comprimento” e não, como anteriormente determinava a ignóbil portaria de Junho, num erro lapso inconsciente que punha em causa talvez não a segurança de pessoas e bens, mas certamente a segurança das placas, com parafusos de apenas 60 mm de comprimento.
Se aconteceu, não veio nos jornais. Será que caiu algum parafuso no “staff”
da Presidência do Conselho de Ministros? José Júdice, em coluna do jornal "O Metro" de 3 de Setembro.
Vale a pena ler todo o texto. É um momento de lucidez, a que se seguirá, inevitavelmente, a continuação do estado (não sei adjectivar o dito estado! Talvez delirante?!) em que andamos todos, directa ou indirectamente influenciados por quem, directa ou indirectamente, "sofreu" a silly season até ao âmago do limite do parafuso que sustenta as placas nas paredes.
Não há certamente assunto mais importante do que os 30 mmm de parafuso que separam as duas portarias!
Como dizia o Parafuso, o Verdadeiro: Cada um é como cada qual e ninguém é como evidentemente!
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