E se eu não tivesse sido promovida de aplicadora suplente a aplicadora efectiva?
Teria perdido aqueles momentos em que declamei frases que eu jamais teria sido capaz de inventar e muito menos de adaptar à situação. Por isso, agradeço do fundo do coração a quem me avisou, com elevado sentido de responsabilidade e respeito: "Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste manual."
Jamais eu ousaria interpretar frases como esta: "Agora, o que peço é que verifiquem se têm o material necessário para realizarem a prova e se este está em bom estado." Não ousaria jamais interpretar, até por falta de preparação intelectual para encontrar nesta simples frase todos os sentidos, decifrar-lhe toda a beleza, desvendar os verdadeiros referentes que podiam estar em mau estado: um lápis mal afiado, uma borracha mordida pelos nervos dos mais aflitos...
Vou confessar que olhei de soslaio para as instruções da coluna do lado que se destinava ao primeiro ciclo e não consegui entender uma diferença subtil dos dois textos, que podem, contudo, ser alvo de exigente análise, podendo eventualmente chegar-se a uma conclusão: no início da segunda parte, o aplicador pode desejar "Bom trabalho!" aos alunos do primeiro ciclo, apenas aos do primeiro ciclo! Portanto, se eu não expressei o voto de bom trabalho aos meus alunos, foi por causa do guião... Imagem daqui
2 comentários:
Haja paciência, não é querida?
Um grande beijinho hindyado
eheheh... oh Madalena... Isto nao e' uma fonte de riso??? Nao ha nada como nos divertirmos com as idiossincracias da burocracia :D
Beijinhos e muitos comprimidinhos de paciencia... com os colegas :D
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