domingo, 29 de setembro de 2013

Manhã

Nada a dizer.
Apenas o dia a nascer.
A noite empurrada pelo dia
e o movimento que se instala, 
a escuridão que se cala,
em plena sintonia
com a recém-criada claridade,
obrigando a pulsar
o coração da cidade;
Vencendo todo o torpor,
seja ele qual for:
o do sono e do sonho;
o do segredo,
o do medo,
o teu
e o meu.
Nada a dizer. 

O dia nasceu…

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