sábado, 31 de dezembro de 2016

Ele há dias!

Há dias definitivamente simbólicos. Estes, hoje e amanhã, são-no por excelência. Há uma overdose de esperança que se baseia numa folha de calendário. Urge pois despir esses dias de obrigações que não têm. Não temos de obrigar o dia 1, já amanhã, a mudar o que tem vindo a sofrer a erosão do tempo ao longo da consagrada vida útil, 65 anos. (Falo de mim, claro!)
Gostava sobretudo de acreditar!
O meu pai dizia que acreditava em Deus e Deus acreditava nele. Eu ainda não cheguei a esse patamar de tu cá tu lá com os meus superiores....
Gostava muito de acreditar no que diz o refrão do Sérgio Godinho que preconiza um dia para ser o primeiro do resto da nossa vida!
Não deixa de ser verdade: todos os dias são os primeiros!
Gostava ainda de acreditar num conto que faz parte da minha antologia mental e que diz fundamentalmente que o muito pode ser partilhado, dividido, mas o pouco também. Podemos partilhar um jardim, um canteiro, uma flor ou, simplesmente, o cheiro....
"Mas todos terão igual!"

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