Estou ainda embalada pelas canções do mítico cantor belga, Salvatore Adamo, que ontem, com ligeireza no corpo e força imensa na voz, conduziu a máquina do tempo rumo aos momentos em que a geração Maio 68 foi feliz. Essa geração, também já chamada "peste grisalha", desembarcou do sofá e aterrou no Coliseu, em Lisboa.
Hoje parecem-me inesquecíveis os momentos ontem vividos, ou melhor revividos, na também mítica sala de espectáculos. Adamo cantou, dançou, dirigiu a orquestra que o acompanhou e também o público que o acompanhou com entusiasmo crescente, a pedir os mais significativos registos do "nosso tempo"
Adamo recebeu rosas e outras prendas, agradecendo sempre com um beijio na mão de quem trazia as flores ou talvez uma garrafa de vinho.
Agradeceu, agradeceu, agradeceu sempre com a humildade dos grandes e a ternura dos setenta....
Merci, Monsieur Adamo!
Sem comentários:
Enviar um comentário