...da pouca televisão que ainda dá gosto ver, porque é bem verdade o que se ouve: não dá nada de jeito.
Mas dá! De vez em quando, mas dá! Altas horas da madrugada.
A última insónia que preenchi com televisão foi boa.
"Estes difíceis amores". Uma conversa caseira, ou a fingir que é caseira, sobre assuntos que nos dizem respeito, porque fala de relações, ou antes, das relações amorosas.
Desta vez falou-se de um provável reforço do sistema imunitário no caso dos casados.
Os casados adoecem menos e controlam melhor as doenças crónicas. Sobretudo os homens!
O psi alerta que se está a falar de amostragens em que se lida com números elevados. Não é a Maria que é divorciada e que até tem uma saúde de ferro e o Joaquim que é casado e anda sempre doente.
O problema é que nestas coisas há sempre tendência para procurar aquilo que bate certo com o nosso caso.
Há sempre tendência para averiguar o caso particular, ou então o geral parece não fazer sentido.
De qualquer modo, vale sempre a pena ver como o professor Júlio Machado Vaz, sem cerimónias, quase deitado no sofá, ali à nossa frente, a falar de coisas que sentimos, pensamos, tememos e raramente dizemos...
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