terça-feira, 9 de novembro de 2004

Nascer o dia

Hoje o dia nasceu assim, com tons de calor a querer rasgar o frio do céu ainda azul escuro, com uma mancha de nuvem teimosa.
A água estava espelho e reflectiu esses tons vermelhos do primeiro sol da manhã.
O rio estava meio cheio ou meio vazio, conforme a pressas de quem ia cedo para chegar cedo ao trabalho, ou não!
Bom dia, foi assim, hoje, às sete da manhã, do lado de cá do rio.
Há recompensas para quem abandona o calor do edredão e olha para o dia com olhos de ver o lado bom da manhã: o belo.

2 comentários:

molin disse...

Realmente há sempre a recompensa pelos sacrifícios diários que se fazem. A questão é que, por vezes, a pressa é tanta que nem damos conta da beleza das recompensas.
Gostava que todos os reconhecimentos tivessem a doçura das tuas palavras.

Saudades

eduardo disse...

O relatar deste teu dia proporcionou-me esse momento como se o tivesse visto. Quando eclodiu, estava emaranhado em conjunturas inúteis e responsabilidades aleatórias que me privam desse belo. Bom, foi vir aqui e agora para ver e ganhar o que de manhã perdi.
Um beijo de muito carinho.