Antigamente, celebrava-se, neste dia oito de Dezembro, o Dia da Mãe.
Hoje a celebração passou a ser móvel e o Dia da Mãe é o primeiro domingo de Maio.
Um filho não cabe num dia, seja ele em Dezembro ou em Maio. Uma mãe não cabe num dia, seja ele em Dezembro ou em Maio!
É uma intimidade universal e infinita!
Não há tempos nem espaços que possam, de algum modo, confinar uma celebração, que é permanente e eterna, a um dia de calendário.
Na celebração existe ainda a ideia subjacente de que esta relação é de alegria, de ambos os lados, e de reconhecimento, de um.
Ficam relegados, para outros planos, outras mães e outros filhos.
E convenientemente esquecidos, outros sentimentos e outros estados de espírito, como a dor, o sofrimento, a aflição.
Há trezentos e sessenta e cinco dias, quando ano é comum e mais um, quando o ano é bissexto, para celebrar estas mães e todas as outras, na mais perfeita e discreta intimidade.
Este texto continua...
Um filho não cabe num só quadro. Picasso pintou várias "maternidades".
Inconfundível!
Mais universal!
Ou:
2 comentários:
Tanta coisa para comentar neste 'post'... deixo duas: Picasso teve várias mães, a que o gerou, a própria Espanha, uma por cada período/cor e...as que eu não sei.
Quanto à data, quando acabou o dia da mãe da minha infância, cheguei a um acordo com a que tenho cá em casa. Dia da Mãe é o dia em que ela se tornou mãe, e o valor da prenda passou a dobrar _ uma míuda de sorte, 'chuinga'.
Olá Chuinga!
Obrigada pelo comentário e pela achega.
Está nos meus horizontes de tarefas próximas melhorar os meus conhecimentos de pintura.
Beijinhos
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