segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Yé-yé


Vamos lá então definir yé-yé!
Na altura era uma coisa assim meio pimba. Os meus pais diziam que a música do tempo deles é que era música. Hoje já vou ouvindo comentários parecidos, vindos da minha geração, em relação às músicas que se tocam por aí.
A cultura tem donos e isso é inevitável. Eu sou dona do yé-yé e sei que há mais por aí. Ainda há dias comentávamos isso em casa do Senhor Espumante, a propósito do Elvis. Falámos da Françoise Hardy, da nossa Françoise Hardy, dos tais tempos e hoje deparo com uma notícia sobre o seu novo disco.
Vemo-la agora e percebemos que o tempo passou também por ela.
A menina magrinha de cabelo liso e comprido, franjinha e ar sensual é agora uma senhora de cabelos curtos e totalmente brancos.
Ela aí está com o seu novo trabalho "Tant de belles choses"



5 comentários:

Nelson Reprezas disse...

Madalena

Não estava praparado para o "choque". A Françoise... assim? Mas só uma pequena observação. Ela era a viola, a voz morna e sensual, o tal baile de garagem, a main dans la mais e uma apropriada intérprete da tal "música para constituir família". Mas Ie-ie, Ie-ie mesmo... não seria mais a loura, fanhosa e traquinas Silvie Vartan?
:)

Madalena disse...

Os franceses consideram a Françoise Hardy yé-yé...
Vai a este site "http://www.mediaradio.com/radioyeye/"
Beijinhos

Anónimo disse...

Post de culto, Madalena, incrível, que surpresa! Amanhã sai no 'chuinga' referência _ és mesmo gira! beijo divertido, Isabella.

molin disse...

Eu gostava muito de ouvir Touts les garçons et les filles de mon age.
.
Era dela?
Ouvia o que a minha ouvia. Mas nunca consegui gostar de Joe Dassin e do Charles Aznavour. Esses é que... tss, tss!

Pecola disse...

:) Para pensar no passado.. :)