O Dia das Verdades

Há trinta anos, o dia das mentiras passava, definitivamente, para mim, a dia das verdades.
Há trinta anos, nasceu o meu filho Diogo e eu "ficava mãe".
Assim mesmo, de um momento para o outro.
Apesar de nove meses de expectativa, tudo acontece de modo muito instantâneo.
E tudo surpresa absoluta: ser menino ou ser menina, ser um latagão ou um bebezinho...
(Apesar do que hoje se sabe, a emoção é a mesma, com certeza, pois há a necessidade de confirmar o que, em sonhos ou na ecografia, se adivinha ou prevê.)
Claro que o facto de ser rapaz, deu muita alegria ao pai, que esperava um companheirão que o acompanhasse ao futebol, seguindo o seu próprio exemplo.
(Hoje vão três gerações ao futebol!)
Enquanto o via e analisava, contava os dedinhos e via se estava tudo no lugar certo, desejei que ele fosse o mais saudável, o mais inteligente e o mais bonito.
Hoje, reitero esses votos ao meu filho trintão, reformulando:
Que seja, em todas as circunstâncias e em todas as condições, uma pessoa boa, tentando, se possível, ser sempre melhor!
Que saiba reconhecer a sorte, segui-la e agarrá-la!
Que tenha saúde e sonhos!
Parabéns, Diogo!

Foi este avô leão que, pelo sim, pelo não, antes de ir ver o neto à maternidade, passou pelo Sporting e preencheu a ficha de sócio...