quinta-feira, 23 de junho de 2005
Celebrate the date
Às vezes, tenho a sensação que tudo se pode encontrar na net. Mas não é assim.
Penso que muitos terão a mesma sensação. E muitos experimentarão a mesma frustração.
(E é bom que seja assim, já que há vida para além do défice e da net!)
De qualquer modo, os computadores revolucionaram a nossa vida, sobretudo no que toca à comunicação, à leitura e à escrita. E, de acordo com a efeméride assinalada pelo site "American Greetings", temos de agradecer ao Sr Sholes ter inventado a máquina de escrever, que me parece o antepassado natural deste teclado onde, como diz alguém num outro blog, "me escrevo".
Thank you, Mr sholes!
Eu ainda sou do tempo da máquina de escrever, daquelas em que se queimavam algumas calorias a carregar na tecla, com força, para se levantar um ferrito tímido que, por sua vez, batia numa fita, deixando ficar, no papel branco, a letra desejada. Ou não!
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7 comentários:
Bati numa Remington, primeiro. Muita tecla. E cortava papelinhos para corrigir e colar em cima de onde queria emendar. Era dos diabos!
Bjo, Madalena.
Eu tentei "ser grande" com uma máquina de escrever da minha avó! Era uma frustação porque passava o tempo a enganar-me... Mas adorava limpar as letras com um alfinete, sobretudo os" e" e os "a".
Beijos quentes Madalena.
E o rolo da fita (em seda era melhor), metade preta, metade vermelha, que dava para escrever a duas cores? Ainda conservo uma Royal portátil (que luxo, na altura?) que era da minha mãe. E escreve. Mal, umas letras desalinhadas, mas escreve.
Tá-tá
... e eu ainda escrevi em teclado HCESAR, que era o orgulho salazarista :))
E esta hem?
Olá Madalena!
Também escrevi nessas máquinas e ainda me lembro de policopiar, em casa, testes ou outros materiais escritos ou desenhados.
A receita era da minha mãe (dada por uma colega, creio eu). Já não me lembro como se preparava exactamente mas, depois de se misturar folhas de gelatina com não sei o que mais (ao lume se bem me lembro), colocava-se o preparado num tabuleiro onde solidificava.
Os tais testes eram dactilografados em folhas A4 brancas colocando-se, nas costas das mesmas, um químico de álcool o que originava uma impressão (invertida) nas costas dessas folhas. Seguidamente comprimia-se muito bem essa folha, muito esticadinha, contra a tal gelatina. O que aí ficava gravado permitia reproduzir cerca de 30 exemplares.
Um abraço,
Emília.
Eh!eh!...e eu ainda sou do tempo,e tenho uma,H CESAR-o que eu martelei!
A esmagadora maioria de nós ainda não alcançou completamente (se alguma vez o conseguir) as transformações que a informática nos trouxe.
E não são imagináveis as que nos trará.
Jinhos
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