Diz o Roteiro Cultural que, nesta data, se realizou a primeira operação ao apêndice, em 1888. O feito foi de um cirurgião inglês,Frederick Treves.
Uma das barrigas cujo dono foi salvo pela perícia e conhecimento deste cirurgião míope, era uma barriga real: Eduardo VII, dois dias antes do dia da coroação. A gratidão, também real, traduziu-se num título de nobreza.
Mas o seu doente mais (infelizmente) célebre, foi o Homem Elefante, caso cinematograficamente tratado por David Lynch.
O destino, diz-se, tem muitas ironias: Frederick Treves morreu de peritonite.
Contudo, o que interessa não é a forma como, nem quando, nem onde morreu, mas sim o facto da sua vida ter sido um importante contributo para a Ciência, numa área em que todos somos vulneráveis, mesmo dentro de um palácio e com uma coroa na cabeça!
Este post é para a Ana Pereira, que sabe como ninguém desta imensa fragilidade a que chamamos vida!
Imagem aqui.
Cartoon distinguido com Menção Honrosa.
4 comentários:
Quem entregou os olhos ao veterinário, li no MOH, foi o web-frei-mangusso das fazendas de Almeirim...
Beijo de b'noite!!, IO.
Contigo, Madalena, estou sempre a aprender. Beijinhos
Ó Inc, incompetência a minha: acho que no caso da barriga real, o que salvou o rei e a coroação foi uma "drenagem"... Não foi exactamente uma barriga aberta!
Tão querida Madalena!Eu é que sei e tu é que me estás sempre a ensinar...
Já agora,segundo Voltaire,a arte da medicina consiste em distrair,enquanto a natureza cuida da doença.Felizmente que apesar de tudo as coisas evoluiram um pouco.Eh eh!
Um grande beijinho
ana
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