sexta-feira, 8 de julho de 2005

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Não me sinto investida por especial sabedoria, capaz de tecer opiniões sobre o sentido da vida e muito menos sobre o sentido da morte.
Não consigo sequer deter-me em imagens que transmitem violência e infligem a dor insuportável da incompreensão.
Eu pertenço a uma espécie que povoa um planeta. A espécie chama-se Humanidade.
À mesma espécie pertencem muitos dos que hoje choram inconsoláveis as vidas de alguém que só cometeu o erro de apanhar um transporte e ir para o seu trabalho.
À mesma espécie pertencem mães e pais e irmãos dos que planearam e executaram a ordem trágica!
Somos todos a mesma Humanidade!
Não faz sentido!
Infelizmente, para mim, a dor já nem me lava a alma, porque me secou os olhos, incompreensivelmente também!

Imagem daqui!

5 comentários:

Pitucha disse...

Vim a correr depois do comentário no meu cinzento.
My right hand on your left shoulder, my left hand on your right shoulder...

Anónimo disse...

Ainda não consigo dizer nada. Continuo de luto.
Um abraço triste

armando s. sousa disse...

Neste mundo louco cada vez mais, à menos Humanidade nas acções que se fazem. Quem paga, com a vida, são milhares de inocentes.
Bom fim de semana.

José Monteiro disse...

Nestas alturas só nos ocorrem as mesmas palavras já gastas de tanto as usarmos....
Fiquei de boca seca, sem palavras, a ver a Sky, espantado com mais este horror...
E só digo: Today I'm a Londoner!.

Anónimo disse...

Como te entendo Madalena... por vezes a desolação do que observamos à nossa volta é tão grande que não existem palavras, lágrimas ou gestos capazes de exprimir essa dor. Sente-se e ponto final. Um grande beijinho! (Ah... Sofia... a Borboleta também é assim conhecida!)