quarta-feira, 24 de agosto de 2005

Dali, o salvador do serão televisivo

dalimuseu
O Canal Odisseia transmitiu, esta noite, um programa sobre Dali, que apanhei num daqueles zappings que faço constantemente, para fugir aos incêndios e às outras tragédias, que já sei que são notícia (re-re-notícia), em todos os telejornais, à hora do jantar.
Fiquei por ali, para rever conhecimentos e lugares por onde já passei, onde pulsa o génio de Dali, o amor de Gala, a irreverência da sua arte e, sobretudo, a vida do homem que ousava imaginar e "fotografar", com o seu talento, uma realidade única: a sua.
É um programa muito interessante, em grande parte porque Dali e Gala tinham uma vida pública muito intensa e eram fotografados, entrevistados e há muitos registos que nos ajudam a entender o "génio", no contexto da sua época, da sua Espanha, da sua Catalunha, com o seu bigode artisticamente revirado, com Franco e com a Gala...
Repete amanhã às oito da manhã e à uma da tarde.
Sempre que "revemos uma matéria", a nossa atenção recai em algo que parece completamente novo, ou quase. Desta vez foi a relação de Dali e Gala com a velhice e com a morte.
Gala confessa não temer o momento da morte. Temer, sim, a velhice.
Dali diz que ele, Dali, não devia morrer, simplesmente por ser quem é: o génio.
O "Génio" passava muito tempo em Cadaqués, onde foi, certamente, muito feliz, com a sua Gala e onde tirei esta fotografia.
cadaqués
Para além do mar, havia o verde que envolve a casa.
E há os ovos de Dali, para os quais tem de haver uma explicação psicológica, dada a sua proliferação nos telhados e outros cimos das casas.
a casa de dali

3 comentários:

Anónimo disse...

Madalena
Vou tentar ver o programa.
Lembrei-me agora de te dizer: sabes que fui amiga da Rosalia, mulher do José Gomes Ferreira? Trabalhámos na mesma Direcção-Geral.
Boa noite e beijinhos

Didas disse...

Dali era muito modesto. Não haja dúvida.

eduardo disse...

Bom dia, Madalena.

Já estive a actualizar as leituras e em primeiro lugar os meus Parabéns pelos 32. Levas-me vinte meses, mais dia menos dia, à frente. Já começa a ser um marco histórico, olhando um pouco para o que se passa à nossa volta nessa matéria, hehe...

Não li o artigo do Vital Moreira sobre os blogs, mas sei muito bem para que serve o meu. Com o devido respeito, interessa-me pouco ou nada saber o que ele pensa.
Já não sei onde é que está, mas escrevi sobre isso também ainda ele não tinha a Causa Nossa.
E rezava mais ou menos assim:
"... um blog pode ser um filme, um casamento, uma peça de teatro.
Um blog pode ser o que se quiser fazer com ele desde que nos sintamos retratados com o que escrevemos". Etc. e tal...

Valentino e Dali, hehe...
Pode parecer um disparate mas acho-os muito parecidos pela forma como encarnaram a sua própria vida e a criatividade artística.

Agora vou voltar ao post dos Totós para perceber o que são. Ganda totó que eu sou...

Beijokas