A Página Feminina durou um ano e meio e todos os meses eu publicava mais uma biografia. Depois de Marilyn, veio a Audrey Hepburn, depois a Natalie Wood e dei por mim com uma colecção de histórias de mulheres que tinham brilhado no mundo do espectáculo e que tinham ainda em comum já terem morrido.
Um dia, a minha amiga Ana (Sousa), a quem eu devo muito do que sou, (até este blog que é uma co-autoria, como já tenho dito!) pegou nos textos e levou-o a uma editora, à Ela Por Ela. Nunca pensei muito a sério no projecto de publicar um livro, mesmo pequeno que fosse. Vi sempre muitas dificuldades e tive sérias dúvidas que o projecto se concretizasse.
Mas, mais uma vez, eu estava enganada e, quando dei por mim tinha o livro as mãos.
E era (é) lindo!!!!
A capa, escolha da editora (Obrigada Ana Barradas!), belíssima, ostentando a eterna Marilyn.
Claro que este livro me envaidece, mas sobretudo deu-me uma oportunidade de oferecer um exemplar a todas as pessoas do mundo de quem gosto. É algo de meu, que lhes dou e que deixarei para além de mim. Claro que me refiro a um universo de algumas pessoas, todas importantes para mim.
Deu-me ainda uma outra oportunidade: fazer a festa da minha vida.
Parecia que tudo se tinha conjugado para juntar pessoas de todos “os cantos da vida”.
O espaço foi o mais fácil de encontrar: a minha escola. E todos deitaram mãos à obra de modo a que o dia fosse mesmo inesquecível. Eram quase tantos os anfitriões como os convidados.
Por ironia do destino, a Ana (Sousa), a responsável por tudo isto não pôde estar presente, pois nesse mesmo dia tinha um casamento muito longe daqui.
(Mas quando eu digo que estiveram lá todos, estiveram mesmo, pois de alguma maneira assinalaram a sua presença.)
A todos os que contribuíram para esse dia, eu deixo a minha gratidão, especialmente aos homens da minha vida: o meu marido, os meus filhos e o meu pai.
(Se houvesse uma dedicatória, era esta!)
Eis a minha carreira de escritora: pequenina, mas pela qual tenho um carinho enorme, por tudo o que me proporcionou e continua a proporcionar.
Obrigada, Ana (Pereira), por me teres lembrado esta minha aventura do livrinho!
(Entretanto o jornal acabou, mas os blogs começaram e esta é uma nova aventura de que eu gosto. Tem muitas semelhanças com a publicação no jornal, pois eu sabia para quem escrevia, o que também acontece aqui.)
A Chuinga tem grandes responsabilidades neste post, pois foi ela que me "denunciou", o que levou a Ana (Pereira) a comprar o livro e por aí fora...
5 comentários:
E eu confesso, ainda não o comprei, «mea culpa», e tenho mesmo de ler-te, porque gosto da maneira como escreves.
Beijinho.
Ora aí está,se as publicações deram origem a um livro,e agora foram substituidas pelo blog este vai dar...estás a perceber,não tás?
E aviso quem quiser comprar o teu livro,que se apresse porque eu tive alguma dificuldade em conseguir e vale mesmo a pena.(Não tenho comissão,juro!)
beijinho
ana
É como dizes: esta é 'a' dedicatória e bem bonita que ela é.
E digo como a c.s.a. que vou comprá-lo muito em breve. Até pelo conselho da Ana, a quem aproveito para deixar um beijito. E outro para ti, claro! ;-)
Parabéns, parabéns, parabéns! Eu quero ter/ler esse livro. Vou já por-me em campo à procura dele.
Abraço.
Pois eu não vou parar de te chatiar enquanto não editares:
1- Mulheres de Moçambique;
2- As 'tais' francesas de que te esqueceste...
beijo, uma de beijo reivindicativo...
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