terça-feira, 23 de agosto de 2005

Valentino, the last latin lover

Rudolph Valentino é um mito que se junta a tantos outros, sobre quem pouco sei, para além disso: padroniza o ideal de beleza masculina.
Entretanto as referências mudaram, os tipos de beleza considerados padrão mudaram também, mas Rudolph Valentino mantém o seu nome ligado ao Olimpo da indústria de Hollywood.
Se Valentino voltasse à Terra, não sei se teria muita saída entre o público feminino, como teve no seu tempo. Os deuses de hoje, mesmo os mais belos, são de curta duração e o brilho apaga-se a uma velocidade superior à da luz.
(Penso eu!)
Também me parece que o que vale a pena saber da vida da estrela do mudo é precisamente o que ele fez, antes de se tornar estrela. Isso sim, acho verdadeiramente exemplar.
Nascido em Itália, em 1895, Valentino, depois de ter sido rejeitado pela Escola Naval, rumou a Nova Iorque, em busca da fama e da glória eterna que, pelos vistos, esperavam por ele, no mundo das estrelas. Em Nova Iorque, foi jardineiro, criado de mesa e lavou pratos em restaurantes.
(Quando li isto, a memória de plástico que tinha desta figura, ganhou outro sentido!)
Com 31 anos Valentino tinha alcançado um sucesso imenso.
A 16 de Agosto de 1926, Valentino adoece gravemente, vindo a morrer uma semana depois.
A sua morte desencadeou manifestações descontroladas das admiradoras, talvez por parecer impossível, injusto e indigno a doença, a dor e a morte sobreporem-se à vida dos que trazem algum brilho aos dias da gente comum!

Quantos "rapazes" deste tempo terão ensaiado esta pose de beijo?

3 comentários:

lique disse...

Os padrões de beleza devem ter mudado mesmo porque nunca o achei assim muito especial. Mas foi, de facto, um fenómeno no seu tempo.
Olha que a pose do beijo é complicada... :)) Beijinhos, Madalena

armando s. sousa disse...

Rudolfo Valentino foi a primeira grande figura do "star system" de Hollywood, mesmo antes deste conceito ter sido inventado. A morte dele foi um grande acontecimento na época com legiões de mulheres em esteria. Tenho à minha frente um documento que diz "o homem, esse morreu aos 31 anos, no abraço da glória, de amores infelizes e de dívidas a perder de vista, autor do milagre único de ter sido provavelmente o mais amado dos homens".
Um abraço.

Anónimo disse...

Pois eu estou como a Lique. Dos "antigos", prefiro a beleza do Gary Cooper. Intemporal, a meu ver :) Beijinho grande, querida Madalena.