Há precisamente um século, a Noruega via aprovada a sua independência do reino vizinho, a Suécia, quatro meses depois da apresentação do pedido formal.
A Noruega é o país dos fiordes que eu quero um dia visitar!
Este desejo confunde-se com o desejo de encontrar, de ver, de visitar um espaço que reflicta paz, não uma paz qualquer, mas uma sensação de harmonia cósmica. E foi tudo por causa de fotografias como esta que o meu filho Rafael tirou, a bordo do Danae e de tudo o que ele contou, sobre estas paragens do planeta que me parecem únicas e mágicas.
(Eu tive muitas saudades! Até a lembrança da saudade ainda dói! Foram cinco meses a bordo do navio, que representaram para cada um de nós uma experiência única! Eu fiquei a conhecer muito mais o mundo!)
Cinquenta anos mais tarde estreia o filme “Juventude Transviada” (Rebel without a Cause) que viria a valer a Natalie Wood a primeira nomeação para o Oscar da Academia.
O argumento aborda comportamentos dos jovens, predominantemente provenientes da classe média, com sentimentos que, de forma insidiosa, se vão instalando lentamente, à margem das convenções, dos preconceitos e dos laços familiares. Judy (Natalie Wood) e Jim (James Dean) conhecem-se num posto policial, depois de terem sido detidos por razões diferentes: ele, por embriaguez; ela, por ter sido tomada por prostituta. Proclamam-se filhos não amados pelos pais, explicando assim aqueles comportamentos desviados, sobretudo para Judy, já que as meninas de então se conformavam com facilidade e pareciam donas de uma eterna doçura. Os diálogos irreverentemente sinceros, antecipam o violento conflito de gerações que marcou os anos sessenta. Os filhos não pretendiam receber dos pais apenas autoridade, queriam ser amados e aceites como realmente eram.
Dez anos depois, em 1965, também neste dia, os Beatles recebiam das mãos da Rainha de Inglaterra o reconhecimento oficial do valor do seu papel na sociedade.
Já na altura, os comportamentos dos jovens cabeludos revelavam um grau de irreverência impensável até então, que fascinava sobretudo os mais jovens que viam, nestes músicos, o padrão da liberdade sem limites!
Mesmo antes do tempo e da História tratarem o fenómeno, a Rainha consagrou deste modo a mudança das mentalidades. Dentro das paredes do palácio real, outros elementos da nobre família vibravam de entusiasmo com o grupo, nomeadamente a irmã da Rainha, a Princesa Margarida!
She loves you, yeh, yeh, yeh...
1 comentário:
Olá Madalena!
Que bom vir até aqui aprender e recordar contigo.
Os fiordes e o país são efectivamente lindos.
Do filme recordo apenas algumas passagens.
Dos músicos... creio que me lembro de quase tudo.
Parece-me sentir que o teu entusiasmo está a voltar. Estarei enganada? Espero bem que não.
Sabes uma coisa? Os pequenotes andam a sentir a tua falta. E eu também!
Um grande abraço,
Emília.
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