1998, 26 de Outubro!
Morre, em Lisboa, o escritor português José Cardoso Pires. É vasta a obra que deixa. As últimas páginas que escreveu falam da memória. Não daquela memória que o perpetuará no tempo. São reflexões sobre o armazém do nosso conhecimento, dançadas na pena do escritor que veste a pele frágil de homem e, sobre essa pele, o traje riscado do pijama rodeado das paredes brancas das enfermarias!
1933, 26 de Outubro!
Morre em Figueiró dos Vinhos (ou será das Vinhas?) o pintor português José Malhoa.
Ele pintou o fado e o vinho, isto é, pintou a alma de um povo como ela é.
3 comentários:
isto é um bocado tétrico e a minha imaginação um bocado idiota, mas lembrei-me de uma daquelas mensagens que nos enviam por mail e que eu, na altura, coloquei aqui
Do José, já a IO disse.
Do Malhoa, algo esquecido, com a sua «pintura» do rural, mas não só, ocorreu-me o Júlio Dinis, outro «pontapeado» para as calendas, porque não sabe ser lido.
Beijo, Madalena.
Obrigada pela tua homenagem a estes dois grandes homens.(Que saudades do José, meu vizinho de bairro e escritor que tanto admiro!)
Pediste-me mais linhas e fiz-te a vontade :)
Beijinhos doces, minha querida Madalena
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