Para continuar a viagem!
"O Barroso de inconfundível arquitectura hoje é o Centro de Formação de Professores..."
Esta é a parte mais complicada desta viagem.
Se quiserem entrar, podem entrar. Eu fico cá fora.
O tempo aconchegou-me a solidão que ali aprendi.
A vida sarou-me a ferida.
Por isso, eu fico cá fora.
Os montes, ao longe, são esverdeados, cinzentos e frios.
É a Namaacha!
Foi aqui, segundo ouvi contar, que a minha avó Madalena pagou uma promessa à Nossa Senhora da Namaacha, por lhe ter salvado o filho de uma tuberculose.
2 comentários:
Madalena, consegui ver os dois videos na perfeição e gostei muito. Enquanto o via tentava imaginar como teria sido a vida nesses locais e tenho quase a certeza que as saudades devem ser muitas. Tal como alguma tristeza pela degradação.
É verdade, a Namaacha era uma vila que me chateava: por um lado, transformada em Fátima das cruzadas, onde a 13 de Maio rumavam procissões e beatas, por outro, os parolos da metrópole com mais posses construíam lá as suas casas de veraneio, não se esquecendo de enfiar à entrada tabuletas com os locais de origem na parolândia lol. Tinha uma coisa boa, era passagem para a Suazilândia. Beijo, uma que ainda não entregou o irs.
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