quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Vida

Ontem, passei a tarde numa acção de formação do INEM, sobre técnicas de emergência.
Fiquei a saber algumas coisas, sobretudo como devo proceder quando chamar uma equipa de socorro, porque eu não sirvo para nenhuma daquelas manobras e sou bem capaz de fazer muitas das figuras ridículas para que o formador, com um sentido de humor notável, alertou e exemplificou.
Depois da acção, tal como antes da acção, continuo a acreditar, de modo tão primário como verdadeiro, na sorte. A sorte de estar alguém por perto que saiba fazer massagem cardíaca sem partir as costelas do doente, por exemplo. Aliás eu tenho muito boas razões para acreditar na sorte!
(Não tem nada a ver com milhões!)
Reconheci uma das manobras que salvou o indesejado lindíssimo namorado da sensata Sally Field. É mesmo assim e tem um nome técnico e "sacode-se" bem a vítima cinco vezes.

Houve momentos em que ri com gosto. Houve momentos em que quase perdi a respiração de medo, de horror, de terror.
E de respeito por todos os que dedicam a sua vida a salvar vidas!
Fiquei também a saber que 80% das chamadas para o número de emrgência internacional, 112, não são de verdadeira emergência. É um número muito elevado!
E é tão frágil a linha que nos prende à vida!!!

1 comentário:

luis manuel disse...

Absolutamente, Madalena !
A sorte.
E também aqui quem a procura. Isto é, muitas das vezes cabe-nos saber agir de forma racional, adoptando estratégias e métodos correctos até que essa "sorte" apareça.
É uma coisa que me fascina, os cuidados de emergência.
Aliás, se afirmo por várias razões (uma delas é vive o presente, alimentando o futuro, com a sabedoria do pssado) que não olho com arrependimento pelo que fiz ou deixei de fazer, sou "mentiroso" !
Ligar-me á área da sáude, dos cuidados médicos ou de enfermagem, seria hoje um motivo de grande satisfação.
(fiquei-me pelos números...)
Admirável a recolha das imagens.
A primeira de um filme que passa em casa "n" vezes, e que muito agrada.
A segunda de outro filme não tão habitual - motivo : VHS
No entanto, é o primeiro para mim (nós) !
A personagem de Patch Adams é, modesta opinião, uma lição de vida, de dedicação e amor pelo próximo, muito forte. Das melhores que conheço.
Por essa, a outra, e muitas mais que apreci(amos) muito o actor Robin Williams.

Um abraço