Marguerite Duras não morreu a 3 de Março de 1996.
De acordo com a fonte, Margurite Duras disse "a escrita, sou eu".
Assim sendo, a escrita de Marguerite Duras permanece viva e Duras também.
A história da sua vida está escrita nos livros, nos filmes que realizou, bem como os lugares que por ela foram reinventados a partir dos que estão geograficamente certificados.
Há muito para ler no Público de hoje sobre esta mulher que provocadoramente, ou não, dizia, escrevia, mostrava a realidade tal qual a vivia ou vivera, tal qual a sentira ou sabia.
"Eu acredito que sempre, ou quase sempre, em todas as infâncias e nas vidas que se seguem a mãe representa a loucura. As nossas mães permanecem as pessoas mais estranhas e mais loucas que alguma vez encontrámos."
Não sei se Duras chama loucura à coragem, mas a mãe é uma figura marcante na sua obra. O pai morreu quando Marguerite tinha apenas quatro anos e foi a mãe que a criou lutando permanentemente contra a a má-sorte, vítima de ilusões que a deixaram na penúria.
Consumia álcool, porque nada nem ninguém como o álcool a conseguia transportar para regiões, onde ela era dona do seu próprio destino.
Adorava o mar!
Eu devia ter consultado esta fonte. Devia ter reparado na cadeira vazia, antes de ter escrito isto. Mas já está, já está!
2 comentários:
Ora, isto é que é um 'post', tudo o que ler sobre Duras é óptimo!
e agora vou escrever-te um e-mail... beijo de até já!!, IO.
Agora vê lá IO se te esqueces de mandar um beijo meu nesse e-mail que vais escrever à Madalena!
Adorei ler os posts 2 em 1 que fizeram em homenagem à Marguerite Duras.
Já agora lembro que faz hoje 25 anos que o JL saiu às bancas,embora com altos e baixos o que é certo é que um jornal destes, aguentar-se 25 anos é obra.
E é um grande veículo da nossa Língua e Cultura no Mundo!
Para já desejo que faças mais 25 JL!E obrigada pelas horas que ganhei ao ler-te.
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