Neste dia, em 1871, as "Conferências Democráticas" terminaram por proibição do Ministro do Rei (D. Luís I, o Popular), "sonâmbulo", como diz Antero de Quental, o poeta, que juntamente com outros pensadores da época pensava um Portugal melhor, descontaminado do ideário romântico que tolhia as cabecinhas pensadoras de então.
"A Portaria com que V.Ex.a. mandou fechar a sala das Conferências Democráticas, é um acto não só contrário à lei e ao espírito da época, mas sobretudo atentório da liberdade do pensamento, da liberdade da palavra, e da palavra de reunião, isto é, daqueles sagrados direitos sem os quais não há sociedade humana, verdadeira sociedade humana, no sentido ideal, justo, eterno da palavra. Pode haver sem eles aglomeração de corpos inertes: não há associação de consciências livres."- escreveu o poeta, para que ficasse registado, para a posteridade, o seu repúdio.
Imagem daqui
3 comentários:
Ao Poeta e fundador do 1º grupo socialista português, a minha homenagem. Para ti, Mad', um beijo!, IO. E volta logo!!
Nós e os nossos poetas! Descobri Madalena! Está a faltar poesia!!! beijinhos
Exactamente! Não podia ter dito melhor.
Beijos
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