domingo, 16 de julho de 2006

No casamento da Marta e do Paulo

arrábida
Nem sempre o sol se arrefece
em leito feito de rio,
Nem sempre sequer lhe apetece
berço baloiçado de mar.
Por vezes, também acontece
Lembrar-se o sol de mergulhar,
em folhas de verdes frescuras
que povoam as alturas.
E, aqui ou ali,
se avizinham de si.
Todo o labor do dia se esquece,
numa harmonia de tons.
Lentamente, a cor desaparece
e o dia, enfim, adormece!

Para eles, Marta e Paulo, estes versos pensados no dia em que o sol nos aqueceu menos do que os afectos que nos juntaram ali, a propósito do nó, que passou por nós!
Beijinhos, Marta e Paulo!

6 comentários:

Nelson Reprezas disse...

Beijinho :)

luis manuel disse...

Fortes afectos, que com naturalidade superam este Sol abrasador.
Forma harmoniosa de lembrar os dias que adormecem numa união fraterna.

Um grande abraço

Anónimo disse...

Felicidades.
Beijinhos

Anónimo disse...

E viva os noivos!! - beijo, IO.

125_azul disse...

QUe lindo! Cada vez gosto mais do que escreves! Felicidades à Marta e ao Paulo. Abraço apertadinho para ti!

Anónimo disse...

Uma Maravilha!... as tuas linhas...

Fiquei aturdido com a organização impecável,
com o local ("lembrar-se o Sol de mergulhar em folhas de verdes frescuras que povoam as alturas..."),
da "harmonia de tons" - humanos incluídos,
e fundamentalmente com todo o envolvimento afectivo que eles conseguiram gerar em todos nós!

Obrigado.