quarta-feira, 20 de setembro de 2006

As várias cores da poesia

Às costas - ah onde te ficou a trouxa de sonhos, magaíça?
trazes as malas cheias do falso brilho
do resto da falsa civilização do compound do Rand.
E na mão,
magaíça atordoado acendeu o candeeiro,
à cata das ilusões perdidas,
da mocidade e da saúde que ficaram soterradas
lá nas minas do Jone...

Noémia de Sousa nasceu há oitenta anos, na Catembe.
Deixou a sua ideia da riqueza multiracial escrita em verso que agora, só agora, descubro.
Envergonho-me por isso.
Continuo a procurar informação e versos... E vou encontrando...
"Tres años de producción literaria le han sido suficientes a esta mujer para incendiar el alma adormecida de generaciones, para forjar todo un concepto de identidad nacional anticolonialista con una obra tran breve como intensa."... em muitas línguas!
De muitas raças!

4 comentários:

IC disse...

Obrigada pela informação/sugestão, Madalena. É bom descobrir vozes assim nesta época que parece tão carecida delas.
Beijinhos.

125_azul disse...

Descobres tudo: editora, nome das obras, e contas?
Beijinhos

Anónimo disse...

Beijinhos MAdalena!

Anónimo disse...

Conheço-a mal. Estou sempre a aprender contigo.
Gosto deste teu novo azul.
Beijinhos