quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Ilibaram o Sol!

Retiraram a queixa. O Sol não irá a tribunal. Não será constituído arguido de crime algum.
O Sol, afinal, é amigo! Ou, pelo menos, julga-se que é.
As suspeitas vêm já do século dezassete, mas afinal a inocência parece favorecer o brilho, em liberdade, para os próximos milénios.
Falta de provas, disseram os investigadores que perseguiam o sol e o seu rasto de criminalidade suposta.
Enganaram-se! Enganaram-se e eram americanos, suiços e alemães. Ainda se fossem portugueses... Entendíamos. É isso! Já estamos habituados!
A culpa tem de ser de alguém, como sugere o José Mário Branco, no FMI.
"Não há português nenhum que não se sinta culpado de qualquer coisa, não é filho? Todos temos culpas no cartório, foi isso que te ensinaram, não é verdade?" Mas, desta vez, a culpa não é do sol! A culpa é mesmo nossa: do Homem!
!!!Texto escrevinhado a propósito de uma notícia do Público.Dedico estas linhas à Teresa porque ela dedica muito mais do que um texto: ela dedica-se à causa do ambiente, que não é dela, nem minha. É da Humanidade!

3 comentários:

Ana de Sousa disse...

A culpa da solidão também não é do sol, apesar da palavra poder levar os mais incautos a erros de interpretação! Muitas vezes tapamos o sol com a peneira... porquê? Ainda bem que ele, ao menos, está inocente! Bjs

125_azul disse...

Ah, credo! Ainda pensei que estavas a falar do apito dourado. Mas claro que não, isto é um blog de muito bom gosto! Beijinhos

Pitucha disse...

Mas havia alguém capaz de culpar o astro-rei de algo? Ele há gente...
Beijos