HAVERÁ CHUVA OU SOL?
O Clima e as suas alterações têm estado na ordem do dia. Aqui d’El-Rei que o Homem, esse ser ignóbil existente à face da Terra, é o principal responsável por tudo o que de mau nos acontece nesta área tão delicada, imprevisível e...incontrolável.
Ele é o aquecimento global do planeta, o fenómeno intitulado El Niño, as chuvas diluvianas que por aí grassam, os incêndios generalizados, o buraco do Ozono, o desaparecimento das calotes polares, os furacões. Se a tudo isto juntarmos a poluição, o consumo dos combustíveis fósseis, as guerras e as experiências nucleares, enfim, quase não temos tempo para respirar!
Mas, então porquê este meu escrito?
Porque me parece que as coisas não são bem assim. O Homem é de facto um dos responsáveis por alguma da degradação do planeta Terra mas, talvez até nem seja o principal. Todas estas alterações climáticas se têm processado ao longo de milhões de anos. Os diversos degelos que a Terra sofreu aconteceram muito antes da existência do Homem, alguns até relacionados com sobreaquecimentos bruscos como os devidos a quedas de corpos celestes, cometas e meteoritos gigantes, que a isso têm conduzido. Esta primeira imagem de uma cratera de impacto de um desses meteoritos é ainda hoje visível nos Estados Unidos e não é a maior!
FOTO 1 - CRATERA
Este assunto das alterações climáticas não é novo e tem sido tratado na literatura ao longo dos anos e, como exemplo, aqui deixo duas obras literárias das áreas da Banda Desenhada que há longo tempo se preocupa com o fenómeno.
São as duas de há longos anos, uma de 1948 e outra de 1958, altura em que poucos automóveis havia, viajar de avião era quase um luxo e pouco se falava de Ambiente mas, em 1954 a Europa foi assolada por uma vaga de frio e de chuvas diluvianas e assim poderão ter nascido estas duas histórias bem intrigantes.
FOTO 2 – ALARME NO PLANETA
A primeira, intitulada ALARME NO PLANETA, da autoria de Christian Mathelot e que foi publicada em Portugal no saudoso Cavaleiro Andante, começando no seu Nº8.
FOTO 3 – S.O.S. MÉTÉORES
A segunda, intitulada S.O.S. MÉTÉORES, da autoria do célebre Edgar-Pierre Jacobs e com os nossos bem conhecidos protagonistas Blake e Mortimer.
Mas ao mesmo tempo que são intrigantes, deixam-nos uma sensação de esperança que me parece um pouco arredia dos escritos actuais. Afinal talvez existam outras forças bem mais poderosas e o que teremos de fazer é conseguir adaptarmo-nos em cada momento para que assim não vivamos sempre angustiados com medo do amanhã.
Espaço cedido ao Jorge: autor da ideia, do texto e da selecção de imagens.
4 comentários:
Estou a ver que estás a interessar-te pelo tema. Começas com a banda desenhada, mas...é um bom começo. Eu estou um desanimada, para variar, não é?
A Escola tem-me deixado assim, entre a revolta e o deixa andar.
Fico contente na mesma. Embora com uma visão cíclica destas alterações climáticas, não deixa de ter interesse pelo que se passa comparando com o que se passou. Resta saber qual a adaptação, quanto tempo demorará e se nós sobreviveremos.
Segundo certos gurus na matéria, é verdade que a Terra tem sofrido varias alterações climatéricas, mas parece que as coisas se aceleraram e por nossa causa, parece!
Pelo sim, pelo não, vou separando lixos...
Beijos
A ideia, o texto, a selecção de imagens, tudo espectacular. Um abraço ao Jorge. Para ti, Madalena, os beijinhos do costume
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