Vasculho nos diários Torga um "um de Novembro" que me sirva este dia tão assim-assim de tudo. Isto é que deve ser mesmo a meia-idade. Mas é meia só na terminologia, porque a lonjura da esperança é a medida certa desta idade.
Mas "isso agora não interessa nada", como dizem todos, porque as modas linguísticas são bem mais pegajosas do que todas as outras.
Vasculho e encontro, efectivamente um "um de Novembro" que me serve:
Foz Coa, 1 de Novembro de 1960- O homem tem a largueza dos horizontes que lhe cabem nos olhos. Nos verdadeiros e nos da imaginação.
É este apelo à imaginação que me toca!
Imagem: Foz Coa
2 comentários:
Parece-me que nem nos verdadeiros nem nos da imaginação. Foi um falhanço, segundo dizem. Mas a vista é lida.
Parece-me que nem nos verdadeiros nem nos da imaginação. Foi um falhanço, segundo dizem. Mas a vista é linda.
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