quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Um Um de Novembro

Vasculho nos diários Torga um "um de Novembro" que me sirva este dia tão assim-assim de tudo. Isto é que deve ser mesmo a meia-idade. Mas é meia só na terminologia, porque a lonjura da esperança é a medida certa desta idade.
Mas "isso agora não interessa nada", como dizem todos, porque as modas linguísticas são bem mais pegajosas do que todas as outras.
Vasculho e encontro, efectivamente um "um de Novembro" que me serve:
Foz Coa, 1 de Novembro de 1960- O homem tem a largueza dos horizontes que lhe cabem nos olhos. Nos verdadeiros e nos da imaginação.
É este apelo à imaginação que me toca!
foz coa
Imagem: Foz Coa

2 comentários:

Anónimo disse...

Parece-me que nem nos verdadeiros nem nos da imaginação. Foi um falhanço, segundo dizem. Mas a vista é lida.

Anónimo disse...

Parece-me que nem nos verdadeiros nem nos da imaginação. Foi um falhanço, segundo dizem. Mas a vista é linda.