segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Cento e catorze velas

Todos gostamos de fazer anos, quando somos crianças. Há uma expectativa de festa, de atenção e o desejo cumprido da vida avançar, passo a passo, aniversário a aniversário, rumo aos sonhos.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto. (Álvaro de Campos)
Depois, chega uma altura em que gostamos do dia dos anos, mas não o desejamos tanto como em criança. Queremos parar o tempo! É o tempo do "Com que então caiu na asneira?"
Depois, volta-se a gostar do dia dos anos. É a prova de vida. É uma espécie de vitória! Além disso, há algum mimo extra, nesse dia, e os efeitos do tempos, "assim-como-assim" já chegaram. Não adianta muito "não fazer anos". "Ainda se os desfizesse...", como também diz o poeta. Mas há sempre aquela hipótese de não se parecer ter a idade que se tem.
Sobre um centésimo décimo-quarto aniversário é que não me atrevo a filosofar.
Há quem os faça e é cá, em Portugal!
Parabéns, Maria de Jesus!Vamos lá soprar estas velas todas, enquanto lhe cantamos os parabéns!

1 comentário:

125_azul disse...

114? Quem??? Também queria...
Beijinhos, Madalena.