Esta é apenas uma, eventualmente a mais gritante, das vertentes que asfixiam os docentes em burocracia e afastam a escola da sua missão principal: ensinar. Os portugueses não percepcionam quanto o sistema de ensino está à beira do abismo. Os professores sufocam com tarefas administrativas e reuniões. Há reuniões de todo o tipo: de coordenação de ano, para conceber testes conjuntos, para desenhar grelhas, para analisar resultados, de conselho pedagógico, com encarregados de educação, com alunos, para preparar as actividades de estudo acompanhado, de formação cívica, da área de projecto, de tutoria, de apoio educativo, de recuperação de resultados, de superação de necessidades educativas especiais, etc., etc.
Excerto da crónica de santana castilho, publicada hoje no jornal Público e que pode ler-se na íntegra, aqui.
3 comentários:
Também no Público de hoje, o testemunho da primeira escola pública do ranking. Será que MLR se vai manter surda? :(
(No meu penúltimo post tens uma prendinha - mais uma para a colecção eh eh. Tinha que ser, pois o teu "Chora" continua a ser dos meus blogues preferidos :) )
Mil beijinhos e... esperança em que "isto" vai mudar!
Madalena,na minha escola já assinámos uma moção contra esta Avaliação.
Idêntica às que aparecem no blog " Movimento Mobilização e Unidade dos Professores"
É hora de lutarmos a sério.
Beijinhos. Bom Fim de Semana.
Concordo plenamente, Madalena! Na minha escola também já correu um abaixo-assinado. De 170 professores, assinaram 166... mas a ministra continua a achar que está a correr na maior das normalidades... Beijo Solidário, Lu
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