À medida que a vida vai avançando, há que resgatar algum sentido das festas.
A magia pode esvair-se por entre as imensas preocupações que a vida traz, inevitavelmente, a todos. Ninguém escapa à realidade dos problemas de saúde! Ninguém escapa ao desencanto e à desilusão dos dias que vamos vivendo. Ninguém pode contornar a sensação de injustiça, que sobrevém à fome e às doenças dos mais pobres, dos mais indefesos, dos mais novos e dos mais velhos. Ninguém suporta bem o sentimento de impotência que nos tolhe a esperança da solidariedade possível. Por mais voltas que se dê à ideia do Natal todos os dias, há este vinte e cinco em que o Dia se faz sentir nas ruas vazias, no recolhimento próprio da festa e do frio...
Onde está o Natal da nossa infância? A certa altura, em que o julgávamos também perdido, reapareceu trazido pela infância dos nossos filhos, mas até esse nos abandonou. A solidão toma conta de nós nestes dias, em que a televisão e a rádio gritam belas músicas de natal, agitando a nossa consciência da realidade. Parece-nos ouvir a cada instante um pedido de socorro: Salvem o Natal!
O meu, ontem, salvou-se na tranquilidade do jantar possível num restaurante inglês, em Albufeira.
(Não há restaurantes abertos, praticamente, no dia de Natal!)
4 comentários:
Olá Madalena, então foste para o Algarve? Tentaste fugir do frio hehehe Mesmo aí é dificil conseguir restaurantes abertos no Natal.
jokas
Apesar de tudo Madalena, um Feliz Natal.
Um abraço,
Emília.
Cada geracao reclica o Natal 'a sua maneira. Um dos problemas de casarmos tarde e termos filhos mais tarde ainda, e' os nossos pais nao poderem gozar muitos natais com os netos. Ha muitos anos que nao ha criancas na minha familia.. e isso torna o Natal um pouco menos magico.
Beijinhos e um abraco imenso
can u leave ur phone number to me???
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