O MEC é uma referência da minha geração. Digo minha, porque os respeitáveis dois ou três anos que os meus cinquenta levam de avanço em relação aos dele me dão essa autoridade de me auto-infligir a "matura idade". Até porque eu envelheci. O MEC, não!
Ele mantém a linha da irreverência que funciona, quando bem usada, como elixir da juventude. Claro que falo de uma juventude de pensamento. O MEC está gordinho, tão gordito, que já nem se notam tanto as orelhitas de abano!
Foi por causa do MEC, que eu me perdi para sempre nos caminhos da net. (Ironia!) Fui ao consultório do Doutor Pastilhas e fiquei dependente deste acesso fácil, muito imediato, ao bem-estar.(Sem ironia!)
O MEC voltou com uma publicação em memória das noites da Má-Língua. As conversas com os outros maldizentes militantes foram gravadas pela TSF, presumo que nos seus estúdios e ouvi-los, neste caso, é bem melhor do que lê-los. A versão áudio conserva os tiques, a pronúncia do norte do Manuel Serrão que se perdem na versão escrita.
Quanto às crónicas do MEC, ontem, já tropecei numa, no Público, sobre a Bimby, "autêntico antepassado da cozinha de autor"! Hoje, outra crónica com alguma verdades em que o MEC denuncia, com o estilo habitual, as personalidades inconsistentes que se escondem atrás de algumas modas sociais.
Eu continuo fã do MEC. Irremediavelmente!
Vou guardar no meu baú estas crónicas!
1 comentário:
Ainda bem q fizeste a ressalva! Ia mesmo dizes que o homem está quase irreconhecível, de tão gordo e envelhecido...
Enviar um comentário